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Sara Hu

Yoga para Corpo e Mente | Por Sara Hu (Bwizer Magazine)

Sara Hu

Este artigo fez parte do Número 10 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

 

Chama-se YOGA a qualquer prática que tenha como objetivo a evolução do ser humano em todos os seus níveis. Assim, qualquer prática que nos conduza ao nosso máximo potencial, quer a nível pessoal, profissional e relacional, quer também a nível físico, mental, emocional e espiritual, é considerada YOGA.

Yoga engloba um leque de diferentes práticas e, se formos curiosos o suficiente, teremos à disposição um mundo fascinante para explorar. Neste artigo abordaremos as 3 práticas mais comuns: física, a da respiração e da meditação – e o contributo de cada uma destas na promoção da saúde.

A prática física ou asana

Olhando para o panorama atual, a Organização Mundial da Saúde indica que 1 em cada 4 adultos, e 4 em cada 5 adolescentes, é sedentário. Segundo o Relatório Anual do Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física da Direção Geral da Saúde (2019), Portugal é um dos países da Europa com maior taxa de sedentarismo, estando entre os 11 países mais sedentários do mundo. Em 2017, apenas 5% dos portugueses “fazia desporto de forma regular” em oposição aos 74% que “nunca” ou “raramente praticava”(1). Além disso, entre os praticantes de desporto, é dada pouca atenção ao desenvolvimento das qualidades físicas referentes à mobilidade e controlo motor, apesar destas serem fundamentais para a prevenção de lesões.

Estamos perante uma população que necessita, não só de atividade física, como também de um trabalho específico de movimento, para a melhoria da qualidade de vida e do desempenho desportivo.

Segundo Gray Cook (2010), na base da Pirâmide de Performance Ótima está a qualidade do movimento que engloba a mobilidade, estabilidade e controlo neuromuscular(2).

Gray Cook (2010) descreve a existência de 3 possíveis causas que afetam a qualidade do movimento: diminuição da mobilidade, diminuição da estabilidade e incapacidade na execução de padrões de movimento funcionais(2). O corpo humano tem de ser estável para suportar toda a sua estrutura e, ao mesmo tempo, ser capaz de se mover livremente. Para isso existem zonas do corpo, específicas para a mobilidade e zonas específicas para a estabilidade.

Segundo o mesmo autor, na sua abordagem “Joint-by-Joint” (Figura 2), o tornozelo, anca, região dorsal e ombro tendem para a hipomobilidade, pelo que é importante trabalhar o corpo para aumentar a mobilidade nessas áreas. Em contrapartida, o pé, o joelho a zona lombo-pélvica e escapular são zonas que requerem estabilidade, no entanto, muitas vezes apresentam-se instáveis, pela fraca ativação da sua musculatura estabilizadora(2).

 

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Este artigo fez parte do Número 10 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

CV: Fisioterapeuta, com pós-graduação em Osteoetiopatia pela ATMS. É professora de Yoga, Pilates Clínico e Hipopressivos e formadora de cursos de instrutores de Yoga e Pilates.

Fonte:

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