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Publicado a 23/08/2019

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João Tedim

Anterioridades Torácicas e Dor Cervical | por João Tedim (Bwizer Magazine)

João Tedim

Este artigo fez parte da 1ª edição da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

 

Acredito que cada vez mais, os fisioterapeutas estão conscientes da importância de não intervir exclusivamente sobre o sintoma do paciente, contudo considero que é importante abordar aquela que penso ser uma das maiores causas de cervicalgia e que observo diariamente na minha prática clinica: as anterioridades torácicas.

Os casos de cervicalgia representam um fardo pessoal e socioeconómico considerável, sendo uma das cinco principais causas de dor crónica (Cohen e Hooten, 2017).

A dor cervical não-específica afeta cerca de dois terços da população em alguma fase da sua vida e cerca de um terço recidiva após um ano do início dos sintomas. A dor cervical aguda reverte por norma ao final de dias ou semanas, contudo cerca de 10% torna-se crónica. Após uma lesão em whiplash, cerca de 40% dos casos refere ter dor cervical 15 anos após a data do acidente. (Binder, 2007, Binder 2008 e Cohen e Hooten, 2017)

Penso ser importante começarmos esta reflexão com duas perguntas:

1. Partindo do pressuposto de que alterações cervicais de desgaste precoce como cervicartrose, protusão ou hérnia discal ocorrem por uma hipersolicitação ou excesso de uso dessa estrutura (a menos que haja um antecedente traumático que o justifique), não poderá ser uma rigidez ou hipomobilidade a nível torácico superior, a causa desse desgaste?

2. E quantas dessas alterações já observaram na região torácica da coluna vertebral?

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Este artigo fez parte da 1ª edição da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

CV: Licenciado em Fisioterapia pela UFP e Graduado em Osteopatia pela EOM. Desde 2009 é Certificate in Orthopaedic Manual Therapy e Master em Técnicas Osteopáticas del Aparato Locomotor. Desenvolve a sua prática em contexto de clínica, prática privada domiciliária e desportiva.

Fonte: Consulte a 1ª edição da Bwizer Magazine

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