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Publicado a 25/06/2021

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Cuidados a ter Pós-Paragem Cardiorrespiratória (PCR)

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Os pacientes que obtêm retorno da circulação espontânea (RCE) pós Paragem Cardiorrespiratória (PCR) em qualquer ambiente apresentam uma complexa combinação de processos patofisiológicos descrita como Síndrome pós-PCR, como lesão cerebral pós-PCR, disfunção miocárdica pós-PCR, Isquemia Sistémica ou resposta de perfusão e patologia aguda e crónica persistente, que pode ser precipitado a PCR. A síndrome pós-PCR exerce um papel significativo na mortalidade de pacientes.

Os hospitais com alta frequência de tratamento de pacientes com PCR evidenciam maior probabilidade de sobrevivência quando fornecem intervenções e cuidados pós-PCR.

Relativamente ao controlo da temperatura, a Atualização de Diretrizes da AHA 2015 para PCR recomenda intervenções de CDT em pacientes adultos comatosos, isto é, que não apresentam uma resposta significativa a comandos verbais, com Reperfusão Coronária Imediata pós-PCR por meio de escolha e manutenção de uma temperatura constante entre os 32ºC e 36 C durante pelo menos 24horas.

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Já relativamente à otimização da hemodinâmica da Ventilação, embora os profissionais costumem usar oxigénio a 100% durante a ressuscitação inicial, na fase pós-PCR o oxigénio deve ser titulado até o nível mais baixo necessário para obter uma saturação de oxigénio arterial de 94% ou superior, quando viável. Isto ajuda a evitar possíveis complicações associadas à toxicidade do oxigénio.

Deve evitar-se a administração de ventilação excessiva no paciente em vista dos possíveis efeitos hemodinâmicos adversos quando as pressões intratorácicas aumentam e das possíveis reduções no fluxo sanguíneo cerebral quando a pressão parcial de dióxido de carbono no sangue arterial (PaCO2) diminui.

Os profissionais de Saúde podem iniciar a ventilação a uma frequência de 10/min. A normocarbia (pressão parcial de dióxido de carbono ao final da expiração de 30 a 40 mmHg ou PaCO2 de 35 a 45 mmHg) pode ser uma meta sensata, a menos que os fatores relativos ao paciente indiquem um tratamento mais individualizado. Outras metas de PaCO2, podem ser toleradas em pacientes específicos. Por exemplo, PaCO2 superior pode ser permissível em pacientes com lesão aguda no pulmão ou alta pressão na via aérea.

Para aceder ao artigo completo sobre cuidados a ter Pós-Paragem Cardiorrespiratória (PCR), cique AQUI.

Fonte:

Association, A. H. (2016). Suporte Avançado de Vida Cardiovascular. Estados Unidos da América: American Heart Association

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