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Publicado a 05/07/2021

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Filipe Franco

Epidemiologia do Trauma - Vídeo tutorial com o enf. Filipe Franco

Filipe Franco

O trauma e as lesões graves são há muito tempo um dos principais problemas de saúde, representando a sexta causa de morte em todo o mundo. Os acidentes de trânsito são a causa principal, maioritariamente em países com rendimentos baixos e médios.

Entre os menores de 35 anos, o trauma é a principal causa de morte e invalidez. Contudo, os pacientes com mais de 65 anos são um grupo cada vez mais afetado. Para níveis semelhantes de lesão, estes pacientes apresentam o dobro da mortalidade dos jovens, devido à existência de importantes comorbidades e tratamentos associados, e têm uma maior probabilidade de morte por complicações médicas tardias durante o internamento hospitalar.

Nos Estados Unidos, o trauma é a quarta causa de morte na população total e a principal causa de morte entre crianças, adolescentes e adultos jovens.

A perda de produtividade devido à morte e invalidez decorrente de lesões representa uma perda significativa de oportunidade económica em todos os países. O tratamento e a reabilitação dos pacientes na área de tratamento de feridas e traumatologia representam uma grande proporção de muitos orçamentos nacionais de saúde.

 

Se este tema lhe interessa, veja também "O protocolo de combinação que reduz o tempo de ventilação: um estudo".

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Com vista a melhorar o conhecimento sobre o Trauma e, ao mesmo tempo, a monitorizar a progressão dos pacientes, são utilizadas várias escalas com objetivos distintos. As escalas de trauma mais comuns são a Abbreviated Injury Scale (AIS), a Injury Severity Score (ISS) e a Trauma and Injury Severity Score (TRISS). Importa salientar que, para documentar o peso da lesão, requer também a avaliação do impacto das lesões, deficiências e incapacidades pós-trauma.

O estudo da epidemiologia do trauma torna-se, por tudo o que foi referido anteriormente, essencial para definir as prioridades de investigação e serviços de urgência e emergência uma vez que contribui na identificação de grupos de risco e também facilita a elaboração de medidas comparáveis quer para a intervenção, quer para a previsão de resultados e recuperação.

Submeta o formulário abaixo e saiba mais sobre a epidemiologia do Trauma, num vídeo com o enfermeiro Filipe Franco.

CV: Filipe Franco é Enfermeiro especialista em Enfermagem Médico-cirúrgica (vertente doente e família em situação crítica) e um formador experiente. É também Especializado em Assistência Integral em Urgências e Emergências pelo ICBAS e Pós-Graduado em Enfermagem de Urgências e Catástrofes.

Fonte:

Jucá Moscardi M.F., Meizoso J., Rattan R. (2020) Trauma Epidemiology. In: Nasr A., Saavedra Tomasich F., Collaço I., Abreu P., Namias N., Marttos A. (eds) The Trauma Golden Hour. Springer, Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-030-26443-7_2

Alberdi F, García I, Atutxa L, Zabarte M; Trauma and Neurointensive Care Work Group of the SEMICYUC. Epidemiology of severe trauma. Med Intensiva. 2014 Dec;38(9):580-8. English, Spanish. doi: 10.1016/j.medin.2014.06.012. Epub 2014 Sep 18. PMID: 25241267.

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