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Publicado a 27/12/2018

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Nuno Pina

História de Sucesso com Nuno Pina (Bwizer Magazine)

Nuno Pina

Este artigo fez parte da 5ª edição da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

Estivemos à conversa com Nuno Pina, um jovem fisioterapeuta com espiríto empreendedor. Conheça-o melhor agora!

 

Fale-nos um pouco sobre si.

Sou um jovem natural de Caldas da Rainha que vive todos os dias orientado pela motivação.

Cresci junto dos meus pais, irmão e avós, num local tipicamen­te simples, com todas as condições para um desenvolvimento genuíno e honesto.

Licenciado em fisioterapia pela Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, tenho-me dedicado a exercer sobretudo como fisioterapeuta no alto rendimento desportivo.

No início da minha atividade profissional passei por vários clu­bes desportivos, entre os quais o Sport Lisboa e Benfica onde , até 2015, exerci na modalidade de hóquei em patins.

Exerço atividade profissional em vários locais e com diferentes funções: (1) coordenador e fisioterapeuta no departamento de fisioterapia para o alto rendimento da Federação Portuguesa de Natação, (2) membro da equipa de saúde do Comité Olímpico de Portugal e (3) diretor técnico da ForPhysio Jamor - Perfor­mance Center.

Acredito na vantagem em ser-se versátil, pelo tenho seguido esta premissa nos últimos 5 anos. Nesse sentido tenho investi­do o meu tempo em diferentes áreas: dirigente no Conselho Di­retivo Nacional da Associação Portuguesa de Fisioterapeutas; tutor residente no Centro de Alto Rendimento do Jamor para as federações nacionais de ténis e natação; orientador de está­gios em fisioterapia de diversas escolas; formador assíduo nas temáticas de prevenção de lesões e return to sport, e, recente­mente, presidente da direção da Associação de Antigos Alunos da ESTeSL, alumniESTeSL.

Quem segue a minha conta de Instagram pessoal @nf.pina co­nhece um Nuno que adora sair de casa para estar com a família e amigos, gosta de ir à praia durante todo o ano e desfruta em ambientes desportivos, culturais e, sempre que possível, recre­ativos.

Adoro gatos, detesto cães, canto alto enquanto conduzo, faço exercício físico e o filme que mais me marcou foi o Fight Club (um clichê, mas um clichê não arrependido).

 

Uma curiosidade sobre si que nada tenha a ver com a sua atividade do dia-a-dia?

Assisto com assiduidade ao por do sol e, enaquanto isso acon­tece, imagino um pelicano gigante, pelo menos de 40m, a ras­gar o horizonte!

 

Como concilia a sua vida pessoal com a profissional?

Com bastante dedicação. Raramente abdico de fazer algo pessoal por razões profissionais.

Sempre sonhou ser Fisioterapeuta? Como surgiu na sua vida?

Nem uma única vez: a fisioterapia entrou depressa na minha vida. Mas hoje tenho consciência que também rapidamente decidi dedicar-me a ela.

 

No seu percurso profissional, quais foram as experiências que mais o marcaram?

Felizmente tive diversas experiências marcantes e impactantes na minha vida profissional. Destaco ganhar a Taça de Portugal em hóquei em patins masculino pelo Sport Lisboa e Benfica, em 2015; destaco também o meu primeiro Cam­peonato do Mundo de natação na Rússia também em 2015; bem como abrir a For­Physio Jamor junto dos meus amigos, a 25 de abril de 2018.

 

O que o motivou a abrir o seu gabinete?

Realizar a prática clínica em fisiotera­pia de acordo com os meus princípios e ética, focado no público que hoje tenho como eleição e exercer com a autonomia que claramente me permite desenvolver aquilo que acredito ser um ótimo traba­lho.

 

Quais os desafios e medos que enfrentou? Foi tudo fácil?

Sinceramente tudo tem fluido com natu­ralidade. O maior desafio são mesmo as pessoas, não os clientes, mas as pesso­as que estão em torno e nas estruturas com tomada de decisão.

 

Hoje sente-se recompensado? Faria algo de forma diferente? Que conselho deixa a quem quer fazer o mesmo?

Sinto-me bem, a recompensa é diária. Até ao dia de hoje sem arrependimentos, portanto penso que faria tudo igual.

Para quem quer fazer o mesmo aconse­lho que o faça sem receio de errar. Exis­tem sempre soluções.

 

Na sua opinião qual a importância da prática privada na Fisioterapia, em Portugal? A concorrência é positiva?

A prática privada é essencial pois, no Sistema Nacional de Saúde e, segundo dados da OCDE, o rácio em Portugal é de 1 fisioterapeuta para cada 100 mil ha­bitantes. Claramente insuficiente.

A concorrência no sector privado da fisio­terapia funciona como o alto rendimento desportivo: promove a melhoria contínua e a capacidade de autossuperação. Por esses motivos, positiva, sim.

 

Como acha que a Fisioterapia pode evoluir/ crescer?

Basicamente a fisioterapia pode evoluir apoiada em dois pilares: boas práticas baseadas na evidência científica e de­senvolvimento da tecnologia associada. Juntas, julgo serem a fórmula ideal.

 

Como procura elevar-se a si e à sua profissão todos os dias?

Fazer o que gosto, com quem gosto e como gosto. Para mim, a felicidade na intervenção é meio caminho andado para alcançar a elevação profissional, todos os dias.

 

Quais os seus projetos para o futuro?

Quero desenvolver os projetos que assu­mi e nos quais atualmente estou envolvi­do. Até ao final deste ciclo olímpico, rumo a Tóquio 2020, esse será o meu foco.

 

Já realizou algumas formações com a Bwizer? De que forma é que estas impactaram o seu dia-a-dia?

Sim. Acredito na melhoria contínua e na formação avançada como ferramenta para a alcançar. Desta forma, as forma­ções que realizei contribuíram para o meu desenvolvimento profissional.

 

Uma dica ou frase de inspiração para aqueles que gostariam de seguir os seus passos?

Se a tua energia for toda aplicada num sentido simples mas útil, nasce algo com valor. Põe em prática e depois vais “acer­tando”.

 

 

Este artigo fez parte da 5ª edição da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.


 

 

CV: Fisioterapeuta

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