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Publicado a 10/08/2018

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Marcha Humana: definição e 4 formas de análise

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Marcha humana – definição:

Para falar da marcha humana e sua análise é importante primeiro clarificar alguns conceitos que muitas vezes são confundidos.

  • Locomoção: segundo Capozzo (1991) diz respeito a toda ação que move o corpo de um animal através do espaço aéreo, aquático ou terrestre;
  • Andar: define-se como o padrão fundamental de movimento que, necessário à função da marcha, está permeado por aspetos culturais, sociais, psicológicos, entre outros;
  • Marcha: é a caracterização mecânica e funcional da habilidade de locomoção que nos permite deslocar pelo espaço terrestre com maior coordenação e eficiência;
  • Ciclo da marcha: sequência de eventos elétricos e mecânicos que culminam na propulsão coordenada do corpo através do espaço (Lieber, 1992).

 

Quando falamos em marcha humana falamos em…

Segundo Allard (1995), a marcha humana identifica-se com o transporte seguro e eficiente no espaço terrestre. Por outras palavras, é uma sequência de ações coordenadas dos segmentos articulares de membros superiores, inferiores e tronco, gerados internamente (forças internas -muscular e articular) interagindo com as forças externas (inercial, gravitacional e friccional), o que resulta num movimento altamente complexo.

De facto, envolve vários mecanismos internos funcionais como a geração de forças musculares, interações articulares, estabilizações segmentares, entre outros, e está dependente da interação dinâmica coordenada entre sistema motor e forças externas.

Sistemas de avaliação da Marcha Humana

O conceito “análise da marcha” refere-se à avaliação das formas de locomoção como andar e correr e tem em consideração aspetos antropométricos, cinemáticos, cinéticos ou eletromiográficos.

Nos últimos tempos assistimos a uma grande evolução destas formas de avaliação, nomeadamente dos métodos e técnicas de medição, disponibilizadas pelo avanço tecnológico. Ora, a utilização conjunta de câmaras, plataformas de força e dispositivos de avaliação eletromiográfica tem permitido obter dados mais precisos e detalhados.

Com efeito, hoje temos um maior conhecimento da marcha humana, o que se tem vindo a revelar de extrema importância para a saúde, pois apenas conhecendo o que é uma marcha “típica” é que poderemos determinar quais as disfunções/ alterações numa marcha atípica, assim como qual a melhor forma de intervir neste padrão motor.

 

Para conhecer melhor quais as formas de avaliação mais comuns, aceda à continuação deste artigo, clicando AQUI!

Fonte: SISTEMAS DE AVALIAÇÃO DA MARCHA HUMANA. Camila Costa de Araújo, Cássio Preis, Danieli Isabel Romanovitch Ribas, Lílian Faller, Vera Lúcia Israel, Viviane Rech

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