O que o Especialista Pulmonar deve saber sobre as Novas Terapias de Inalação

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Vários medicamentos, como é o caso dos aerossóis, são atualmente administrados diretamente aos pulmões.

Estes fármacos incluem agonistas b2-adrenérgicos de ação curta e agonistas b2-adrenérgicos de longa duração (LABA), anticolinérgicos, corticosteroides inalados (ICSs), anti-inflamatórios não esteroides, antibióticos e mucolíticos.

Os dispositivos que estão disponíveis para a entrega deste tipo de fármacos incluem inaladores pressurizados dosimetrados (pMDIs), usados isoladamente ou ligados a espaçadores ou câmaras de retenção valvuladas (VHCs), respirados (BA) -pMDIs, inaladores de pó seco (DPIs), nebulizadores e inaladores de névoa macia.

Diretrizes para o tratamento da asma e doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) estão bem estabelecidos. Ambos recomendam a terapia inalatória como o principal via de administração de medicamentos. Da mesma forma, as diretrizes para o tratamento para Fibrose Cística (FC) também incluem a inalação de aerossóis.

Relatórios de meta-análise indicam que quando os pacientes usam a técnica de inalação recomendada pelo fabricante, todos inaladores são eficazes e podem atingir o mesmo efeito, embora doses diferentes possam ser necessárias para cada caso. No entanto, muitos pacientes não usam a técnica correta quando usando os inaladores, ou porque nunca foram ensinados ou porque a técnica foi modificada.

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Como é o caso da maioria das áreas terapêuticas, a baixa adesão ao regime de tratamento ideal é comum. Por esse mesmo motivo, as diretrizes de tratamento afirmam que a técnica inalatória de um paciente e seu nível de adesão devem ser determinados antes que uma mudança seja feita na prescrição de um paciente.

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Há também a indicação que a técnica inalatória deve ser sempre ensinada e avaliada por profissionais de saúde competentes e especializados na área.

A escolha do melhor dispositivo para a pessoa em causa é um fator determinante que deve ter sempre por base os dispositivos disponíveis nesse momento, juntamente com o tipo de dispositivo mais adequado para uso pelo paciente quer em casa, quer no hospital.

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Fonte:

Laube, B. L., Janssens, H. M., de Jongh, F. H., Devadason, S. G., Dhand, R., Diot, P., Everard, M. L., Horvath, I., Navalesi, P., Voshaar, T., Chrystyn, H., European Respiratory Society, & International Society for Aerosols in Medicine (2011). What the pulmonary specialist should know about the new inhalation therapies. The European respiratory journal, 37(6), 1308–1331. https://doi.org/10.1183/09031936.00166410

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