Segundo o manual de Suporte Avançado de Vida (2019 – 1ª edição) do Departamento de Formação em Emergência Médica do INEM, a “paragem cardiorrespiratória (PCR) é um acontecimento súbito, constituindo-se como uma das principais causas de morte na Europa e nos Estados Unidos da América. Atinge entre 55 a 113 pessoas/ 100.000 habitantes, estimando-se entre 350.000- 700.000 indivíduos afetados por ano, só na Europa.
A análise efetuada aos equipamentos de DAE utilizados logo após uma paragem cardíaca, indica uma elevada percentagem (76%) de vítimas com um incidente arrítmico particular: FV. Está demonstrado que a desfibrilhação precoce, realizada entre 3 a 5 minutos após o colapso da vítima, resulta em taxas de sobrevivência de 50 a 70%.
Na análise do ritmo inicial, cerca de 25-50% das vítimas de PCR pré-hospitalar têm FV, percentagem que diminuiu nos últimos 20 anos. A sobrevida à alta hospitalar na Europa é de 9% para as PCR por FV. É provável que o número de vítimas com FV ou TVsp no momento do colapso seja muito maior, mas no momento da realização do primeiro eletrocardiograma (ECG) pelos operacionais, o ritmo tenha evoluído para assistolia. A incidência de PCR intra-hospitalar é mais variável, ocorrendo entre 1 a 5 por 1000 internamentos. […]
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Fonte: Manual de Suporte Avançado de Vida do INEM (https://www.inem.pt/wp-content/uploads/2019/07/Manual-Suporte-Avan%C3%A7ado-de-Vida-2019.pdf)