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Publicado a 14/04/2021

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Prescrição de treino de força e endurance na população idosa

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O envelhecimento biológico está associado a declínio nos sistemas neuromusculares e cardiovasculares, resultando numa incapacidade para a realização de atividades diárias.

Além disso, a diminuição da potência muscular relacionada à idade é também um importante preditor de limitações funcionais não só em população idosa com patologia como também em idosos saudáveis.

Com o aumento da população envelhecida, juntamente com todas as comorbilidades associadas à idade, surge a necessidade de criar estratégias para melhorar a qualidade de vida e saúde, prevenindo o aparecimento e/ou retardando as patologias mais comuns associadas ao aumento da idade.

Leia mais sobre o envelhecimento, aqui 👉 Fisioterapia e Envelhecimento: Exercício Físico Terapêutico | Por Pedro Rebelo (Bwizer Magazine)”

O treino de força e resistência promove adaptações neuromusculares e cardiovasculares. Estas adaptações induzidas pelo treino de força incluem a hipertrofia, o aumento da capacidade de recrutamento da unidade motora e taxa de disparo da unidade motora. Estas adaptações neuromusculares resultam numa melhoria de força muscular significativa, aliada ao desenvolvimento de potência. Por outro lado, o treino de resistência induz adaptações centrais e periféricas que melhoram a função cardiovascular e a capacidade muscular de gerar energia via metabolismo oxidativo

O papel do profissional do exercício e saúde que trabalha com a população idosa é, por isso, o de atuar na prevenção e trabalhar para atenuar comorbilidades, potenciando a funcionalidade e individualidade desta faixa etária.

A diminuição da mobilidade e função do core são dois exemplos de parâmetros a trabalhar nesta população. A prevalência destas duas características é um importante fator que contribui para a fragilidade, aumento de risco de queda e perda de independência, pelo que deve ser um dos grandes focos de intervenção.

Assista ao vídeo tutorial com Maria Spratley sobre uma sessão de treino para mobilidade e core, aqui.

Para além destes dois parâmetros, potenciar as capacidades neuromusculares e cardiovasculares torna-se fundamental para o aumento da qualidade de vida, bem como da funcionalidade da população idosa.

Aprenda a prescrever treinos de força e endurance na população idosa, clicando AQUI para continuar a ler o artigo.

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