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Publicado a 28/12/2020

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Princípios da Reabilitação Neurológica: Lesão, disfunção e deficiência

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A reabilitação neurológica é de muitas maneiras diferente dos outros ramos da neurologia. A reabilitação é um processo de educação da pessoa com défice neurológico, com o objetivo final de ajudar esse indivíduo a lidar com a família, amigos, trabalho e lazer da forma mais independente possível.

É um processo que envolve centralmente o paciente na elaboração de planos e na definição de metas importantes e relevantes para as suas circunstâncias particulares. Em outras palavras, é um processo que não é feito para o paciente, mas um processo que é feito pelo próprio, mas com a orientação, apoio e ajuda de uma ampla gama de profissionais.

A reabilitação tem de ir além dos limites bastante estreitos da doença física e precisa de lidar com as consequências psicológicas, bem como com o meio social em que a pessoa com deficiência deve funcionar. Assim, um fator chave que diferencia a reabilitação de grande parte da neurologia é que não é um processo que pode ser realizado apenas por neurologistas, mas requer necessariamente uma parceria ativa com toda uma gama de profissionais de saúde e serviços sociais.

LESÃO, DISFUNÇÃO E DEFICIÊNCIA

Estes são os conceitos-chave que formam os princípios básicos da reabilitação neurológica. Os conceitos foram desenvolvidos pela Organização Mundial da Saúde em 1980.

Embora os termos tenham sido recentemente modernizados, os três termos originais são tão bem conhecidos e tão utilizados na filosofia da reabilitação neurológica que vale a pena discutir os termos mais antigos em primeira instância. Lesão é apenas um termo descritivo. Não implica nada sobre consequência e função. Exemplos são hemiparesia direita, perda sensorial do lado esquerdo ou hemiopia homónima. No entanto, uma hemiparesia direita pode obviamente ser relativamente leve e levar a praticamente nenhuma consequência funcional, ou pode ser grave e levar a uma incapacidade completa de andar. A consequência funcional da lesão é a disfunção.

Para ler este artigo na íntegra, clique AQUI!

Fonte:

Barnes MP Principles of neurological rehabilitation Journal of Neurology, Neurosurgery & Psychiatry 2003;74:iv3-iv7.

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