Reabilitação pós lesão do Sistema Nervoso Central | Por Marlene Pereira (Bwizer Magazine)

Marlene Pereira

Este artigo fez parte do Número 12 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

Dados da Organização Mundial de Saúde estimam que as patologias do foro neurológico afetavam até um bilião de pessoas em todo o mundo, com custos elevadíssimos para os sistemas de saúde. Na verdade, as estatísticas apontam para que as patologias do foro neurológico correspondam a cerca de 11% do total de patologias do mundo, não incluindo a saúde mental e transtornos de dependência. Estas estimativas são baixas tendo em conta a falta de dados estatísticos e tratamento em países em desenvolvimento.

Felizmente, devido aos progressos que têm vindo a ocorrer na área da medicina, a taxa de mortalidade por lesão Neurológica, seja Acidente Vascular Cerebral (AVC), Traumatismo Crânio Encefálico (TCE) ou lesões tumorais, tem vindo a diminuir. No entanto, o mesmo não acontece com a taxa de incidência destas patologias. Por exemplo, segundo a Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC), em 2018, morreram 11 235 pessoas em Portugal por AVC, um número menor do que em anos anteriores (a taxa de mortalidade desta doença tem vindo a diminuir na última década), no entanto é também a principal causa de morbilidade e de potenciais anos de vida perdidos.

Temos um grande número de utentes que sobrevivem à lesão, mas que tem de lidar com as sequelas para o resto da vida. Para além das sequelas de lesões causadas por acidentes e processos tumorais, temos também as patologias do SNC cujos utentes carecem de cuidados de reabilitação ao longo do tempo (muitas das vezes com evolução regressiva).

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O papel da Fisioterapia assume uma importância crucial na vida destes utentes. É, portanto, fundamental que os Fisioterapeutas estejam preparados para uma intervenção fundamentada, baseada na evidência e com resultados que se manifestem numa significativa melhoria da funcionalidade destes utentes.

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Este artigo fez parte do Número 12 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

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