Dry needling (punção seca) para tratamento da síndrome de dor miofascial e o Método “Fast In, Fast Out”

Bwizert

Segundo César Fernández-de-Las-Peñase e Jo Nijs (2019), vários tratamentos com agulhas são propostos para o tratamento da síndrome dolorosa miofascial.

Existem duas aplicações diferentes de agulhas que podem ser usadas para inativar o trigger point: punção húmida (injeções) ou punção seca (dry needling).

A punção húmida refere-se à injeção de uma substância na área do trigger point através de uma agulha hipodérmica com borda cortante chanfrada;
Enquanto a punção seca refere-se à inserção de uma agulha filiforme sólida num trigger point sem a introdução de qualquer substância. Além disso, o dry needling também pode ser combinado com corrente elétrica, fornecendo outras modalidades, como eletropuntura com agulhas ou eletrólise percutânea.

Método “Fast In, Fast Out”:

Esta técnica consiste “em inserir a agulha no trigger point até que uma primeira resposta de contração local seja obtida (note que uma resposta de contração local é definida como uma contração breve e súbita de uma banda reticulada de TRP com inserção de agulha, que é sugerida como sendo um reflexo da medula espinhal ligado à sensibilidade de placas motoras disfuncionais.

Uma vez obtida uma primeira resposta de contração local, a agulha é movida para cima e para baixo, sem rotações, para obter mais respostas de contração local.

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Fonte: Trigger point dry needling for the treatment of myofascial pain syndrome: current perspectives within a pain neuroscience paradigm, 2019 (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6590623/)

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