Glutamina – um aminoácido antifadiga?

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Podemos definir fadiga como a incapacidade de manter a potência e a força no exercício, prejudicando a performance do atleta.

Com o objetivo de retardar a instalação da fadiga nos atletas e melhorar a sua performance, várias estratégias nutricionais têm vindo a ser aplicadas como a suplementação com glutamina, devido aos seus potenciais efeitos ergogénicos.

Algum dos mecanismos pelos quais a glutamina poderá ser útil no atraso da instalação da fadiga nos atletas são:

Ter uma influência significativa no ciclo de Krebs e na gliconeogénese;
Ativar a glicogénio sintetase e por isso ser um estimulador direto da síntese de glicogénio;
Ser um transportador de amónia, evitando a acumulação deste metabolito;
Atenuar os danos musculares por ser um antioxidante indireto por estimulação da síntese de glutationa.

Consulte o nosso artigo "Estratégias Nutricionais e Performance Desportiva: a importância da fadiga" 👉 AQUI.

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Mas apesar deste potencial da glutamina os efeitos da sua suplementação sobre alguns indicadores de fadiga e performance desportiva ainda não são completamente claros.

Poderá ser do seu interesse a leitura do artigo escrito pelo fisioterapeuta Luís Mesquita intitulado "Treinar em situação de fadiga:será importante?" que pode consultar 👉 AQUI.

Em 2019 foi publicada uma revisão sistemática na conceituada revista Nutrients que resultou em 5 descobertas importantes. Uma delas foi que a suplementação com glutamina parece aumentar a síntese de glicogénio muscular e reduzir a acumulação de amónia induzida pelo exercício, especialmente quando administrada por longos períodos (mais de 5 dias consecutivos). Porém esta relação da glutamina com a síntese de glicogénio necessita de ser mais investigada.

Saiba as restantes conclusões a que os autores chegaram sobre o efeito antifadiga da glutamina em atletas, acedendo ao artigo completo AQUI.

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