O sono, que pode ser definido como um processo complexo influenciado por fatores biológicos e ambientais, desempenha um papel fundamental na manutenção de uma boa saúde física e mental, sendo mesmo uma das catorze necessidades fundamentais do ser humano capazes de influenciar sua qualidade de vida, segundo a teoria de Virginia Henderson.
Com efeito, a pessoa internada em unidades de cuidados intensivos (UCI) passa por um processo adaptativo referente à sua situação de saúde o que, dada a sua elevada vulnerabilidade, agravada por uma série de fatores externos desfavoráveis, pode potenciar alterações no padrão de sono.
E porquê estas alterações do padrão de sono?
Primeiro, importa referir que a pessoa passa para um ambiente completamente desconhecido. Depois, acresce a enorme fragilidade física e mental. Considera-se ainda que o processo de internamento é bastante desgastante, dado que a pessoa fica exposta a uma panóplia de fatores que podem interferir na qualidade do sono.
De salientar, por exemplo, que nestas unidades o sono é na maioria das vezes fragmentado e de má qualidade. Para esta fragmentação e má qualidade do sono contribuem:
Atualmente, sabe-se que a privação do sono (uma forma de distúrbios do sono) é comum nestes pacientes e pode estar associada a uma maior incidência de morbidade, mortalidade e à existência de delirium.
Ora, para se chegar a esta e outras conclusões sobre este assunto vários estudos foram desenvolvidos e, ao longo dos mesmos, foram identificados algumas estratégias/ medidas que podem contribuir para uma melhoria significativa da qualidade de sono da pessoa internada em UCI:
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Fonte: "FATORES QUE INFLUENCIAM A QUALIDADE DO SONO NA PESSOA EM UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS". 2016. https://repositorio.hff.min-saude.pt/handle/10400.10/2187 (Pascoal, Joana Filipa Correia. Marques, Rita, Margarida Dourado. Ribeiro, Patrícia Sousa Valente. 2