Este artigo fez parte do Número 8 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.
A Reabilitação Neurológica tem vindo a sofrer bastantes alterações ao longo dos tempos, assim como toda a dinâmica de tratamentos na Fisioterapia. Para mim, é importante e necessário estarmos em constante atualização dos conteúdos teóricos e práticos, tanto para nos tornarmos melhores Fisioterapeutas, como para conseguirmos tratar melhor os nossos pacientes, munindo-nos do máximo de ferramentas possível.
O tema da Reabilitação Neurológica está em constante transformação e atualização, principalmente desde o início dos anos noventa, e visa aplicar um conjunto de técnicas e terapias para melhorar a qualidade de vida dos pacientes com patologia neurológica.
Cada vez se dá mais importância à Reabilitação Neurológica e às suas possíveis intervenções. Na minha opinião, na reabilitação de pacientes neurológicos, o que é essencial é a visão holística do paciente, a equipa multidisciplinar, as diferentes técnicas a aplicar e a intensidade da terapia.
A reabilitação é crucial após um diagnóstico de déficits neurológicos decorrentes de uma lesão, assim como das suas complicações e/ou sequelas. Na Reabilitação Neurológica utilizamos técnicas que têm como objetivo melhorar a qualidade funcional do indivíduo, tanto no seu quotidiano, como na realização das suas atividades, sejam elas profissionais ou desportivas.
As neurociências mostram-nos que, para podermos conhecer realmente as sequelas ou a possibilidade de recuperação de um paciente com uma lesão encefálica e o conseguirmos ajudar na recuperação, necessitamos de um enfoque holístico que considere as necessidades individuais do paciente e do seu contexto familiar, laboral e social.
A visão holística propõe uma “medicina multidisciplinar” na qual o paciente, médico, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, terapeutas da fala, psicólogos e o cuidador no lar, trabalham de forma integrada e procuram alternativas para melhorar a qualidade de vida do paciente. A dificuldade em implementar esta visão prende-se com a complexidade que se encontra ao tentar adaptá-la ao modelo biomédico atual.
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Este artigo fez parte do Número 9 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.
Fonte: Consulte o número 9 da Bwizer Magazine