Embora muitas vezes esquecido, o perfil mecânico de um exercício e as suas variações podem ser decisivas para odesenvolvimento da força/ potência.
Antes de tudo, deve ser esclarecido que não há diferença entre treino de força (strength training) ou power training. Não devemos inferir que, por exemplo, o treino de força esteja sempre associado a baixas cargas e alta velocidade. O "power" é definido como a taxa de execução do trabalho ou, mais comumente, como o produto da força e da velocidade. É verdade que uma maior velocidade de deslocamento durante um determinado movimento sob a mesma carga resultará em maiores potências - o principal objetivo do treino para a maioria dos desportos.
No entanto, sob uma certa carga, mais velocidade depende de mais aplicação de força. Se alguém se torna mais rápido sob a mesma carga, significa que ele aplicou mais força durante esse movimento.
Ao fazer “power training”, ou para usar uma termo mais adequado, treino de baixa carga/ alta velocidade, atletas e profissionais devem estar cientes da cinética/ cinemática desse exercício específico. Se esse aspecto não for levado em consideração, o resultado final poderá estar abaixo das expectativas para esse programa.
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CV: A atividade profissional levou-o a viajar pelo mundo, com presença marcada no desporto de alta competição em Portugal e na 1ª Liga Chinesa de Futebol, para além da EXOS e, como claro reconhecimento do seu valor enquanto profissional de excelência, pertenceu ao Comité Olímpico Chinês.
Fonte: "Deceleration during acceleration in the weight room?" in Bridging the gap: Rehab & Performance (1-05-2017)