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Publicado a 29/05/2020

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Recomendações para o transporte intra-hospitalar do doente crítico

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Os doentes críticos são frequentemente transportados dentro do hospital a por forma a serem submetidos a procedimentos terapêuticos e diagnósticos. Exemplos disso mesmo são as transferências de salas de emergência para unidades de cuidados intensivos (UCI), serviços de imagiologia, blocos operatórios e salas de recobro.

Tendo em consideração as características deste tipo de doentes em situação crítica, este transporte pode traduzir-se numa grande instabilidade para o doente, podendo agravar o seu estado clínico e até originar complicações. Assim, importa conhecer quais as recomendações mais atuais para efeito, de forma antecipar e resolver, com rapidez e segurança, os problemas que podem surgir. Note, por exemplo, que de acordo com as Recomendações para o Transporte de Doentes Críticos elaboradas pela Ordem dos Médicos e Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos, "se se presumir que um exame de diagnóstico não vai alterar a terapêutica ou o prognóstico do doente e se o transporte constitui um risco significativo, então a sua realização deve ser reavaliada e adiada."

Coordenação do transporte e profissionais responsáveis

O transporte intra-hospitalar do doente crítico exige uma enorme coordenação entre os profissioanis e serviços. O médico responsável deverá acompanhar o doente ou, quando a responsabilidade é assumida por uma equipa diferente, deve efectuar-se uma transmissão formal do caso (situação clínica do doente e terapêuticas em curso). De salientar também que, quando a responsabilidade do doente não é transferida para o serviço destino/receptor (p.e. por inexistência de profissionais treinados naquela área), a equipa de transporte deve permanecer com o doente até ao fim dos procedimentos.

É também vital respeitar os 3 procedimentos seguintes:

  • Confirmação prévia de que a área, para onde o doente vai ser transportado, está pronta para o receber;
  • Determinação do risco de "inoculação" ou "contaminação" por sangue, secreções, excreções ou lesões cutâneas;
  • Registo no processo clínico das indicações para o transporte e da evolução do estado do doente durante o mesmo.

 

Para continuar a ler este artigo e ficar a conhecer os equipamentos que acompanham o doente crítico no transporte, assim como que monitorização durante o transporte do doente crítico deve ser assegurada, clique AQUI!

Fonte:

Recomendações para o Transporte de Doentes Críticos, 2008 (Documento elaborado por: Ordem dos Médicos (Comissão da Competência em Emergência Médica) e Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos).

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