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Publicado a 30/12/2019

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Rui Faria

Sistema Postural e Propriocetivo - Neurologia Aplicada | Por Rui Faria (Bwizer Magazine)

Rui Faria

Este artigo fez parte do Número 9 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

 

Num mundo em constante mudança em que, inevitavelmente, respondemos de forma permanente a estímulos gravíticos e multissensoriais, a nossa capacidade de resposta aos mesmos e a sua primordial manifestação – o movimento – devem ser os mais robustos e ricos possível.

Sendo esta uma função basilar à participação e comportamento humano, o fisioterapeuta, como profissional do movimento, deve ter um conhecimento complexo e a capacidade de atuar sobre os sistemas responsáveis por estas funções: o Sistema Postural e Propriocetivo.

Artigo

Os termos “postura” ou “posturologia” facilmente nos podem remeter para uma perspetiva ou abordagem à estática. Contudo, não se poderia estar mais longe da verdade. Seria utópico acreditarmos que um sistema, que responde de forma constante ao estímulo gravitacional, pudesse ser avaliado ou intervencionado de forma exclusivamente estática.

Na verdade, já em 1973, McCloskey havia mostrado que a sensação de movimento é diferente da sensação posicional estática, e que as vias de aferência são distintas tal como a sua representação a nível central (4). Neste sentido, é com alguma estranheza que verifico que imagens de posturas ortostáticas de antes e após uma intervenção – também ela muitas vezes estática e pouco centrada no movimento - sirvam como indicador de evolução do estado do sistema postural.

Nos primórdios da nossa intervenção, e que se manteve até há relativamente poucas décadas, a nossa abordagem centrava-se essencialmente no sintoma que, em boa verdade, se trata de um output. Com a evolução do conhecimento, viemos a perceber que a interpretação do output e a sua perceção teria um impacto direto sobre o mesmo, e hoje é consensual a importância do papel da educação na nossa intervenção.

 

Para continuar a ler este artigo sobre Sistema Postural e Propriocetivo, clique AQUI!

 

 

Este artigo fez parte do Número 9 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

CV: Rui Faria é Fisioterapeuta e CEO nas Clínicas Rui Faria. Mestre em Fisioterapia no Desporto e Adaptação à Atividade Física e Pós Graduado em Osteopatia pela ATMS. Palestrante em congressos, é ainda autor do artigo científico “Supraspinatus Tedinopathy in Handball Athletes: Risk Factors” e co-autor do curso SafePerformance – Reprogramação Neuromotora Funcional do Ombro do Atleta.

Fonte: Consulte o número 9 da Bwizer Magazine

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